No alto do penhasco, o ninho espreita,
Entre rochas antigas, onde a criação deleita.
Um falcão, em guarda, vê o céu sem fim,
Protege os pequenos, dom divino em si.
Vejo o pelicano voar, um vulto desavisado,
Mas o falcão se ergue, com sentido aguçado.
Em giro preciso, expulsa o invasor,
Pois foi Deus quem o fez protetor.
A serpente rasteja, traiçoeira, silenciosa,
Mas o falcão retorna, vigília fervorosa.
Com garras certeiras, afasta o perigo,
Com um golpe fatal.
(Refrão)
Oh, Senhor dos céus, em Tua obra esplendorosa,
Cada asa que bate é prova poderosa.
Com sabedoria e força, deste ao falcão seu lugar,
E em Tua grandeza, ensinaste-o a cuidar.
Cada voo e ataque revelam Tua mão,
Tua criação perfeita, um eterno sermão.
Na defesa do ninho, na luta e no lar,
Vejo Tua grandeza em cada lugar.
E em Tua grandeza, ensinaste-o a cuidar.