[Intro
Cheiro de mato, canto do passado
Fogão a lenha, café bem coado
[Verso 1
Botina no pé, o pai tá de longe
Ferramenta na mão, já some no horizonte.
O tempo por aqui devagarinho anda
Fruta fresca colhida direto da planta
[Pré-Refrão
Aqui o trânsito não aperta, o relógio não reclama
O alarme é o galo, o dia começa quando ele canta.
E quando o sol se esconde, o som que vem emociona
Pai pega a viola e a saudade me doma
[Refrão
Vou sempre voltar, pois aqui é meu lugar
O peito aperta só de pensar em não voltar.
Mas a alegria é saber que vou regressar
Nas últimas luzes do dia, eu quero ouvir
A moda que canta as memórias daqui
[Verso 2
O céu estrelado vira o nosso telhado
O cheiro da terra molhada é sagrado
O vento que sopra traz calma e memória
Cada canto do campo tem sua história
[Pré-Refrão
O dia devagar se despede na canção
Com o som da viola aquecendo o coração
Aqui o tempo é amigo, não tenta te apressar
E a certeza é só uma: eu sempre vou voltar
[Refrão
Vou sempre voltar, pois aqui é meu lugar
O peito aperta só de pensar em não voltar
Mas a alegria é saber que vou regressar
Nas últimas luzes do dia, eu quero ouvir
A moda que canta as memórias daqui
[Ponte
Não há cidade que roube esse chão
Onde a vida se encontra com a emoção
Cada passo é raiz, cada verso é amor
Meu sertão é meu lar, meu eterno calor
[Refrão
Vou sempre voltar, pois aqui é meu lugar
O peito aperta só de pensar em não voltar
Mas a alegria é saber que vou regressar
Nas últimas luzes do dia, eu quero ouvir
A moda que canta as memórias daqui
[Outro
Cheiro de mato, canto do passado
Fogão a lenha, café bem coado