O amor não apaga a chama,
Procuro abrigo na escuridão.
Estrelas frias cortam a trama,
Guiando em vão minha solidão.
O tempo se perde no espaço,
Deixando pra trás o que já passou.
Tropeço pra sentir a vida,
E morro pra esquecer quem sou.
Levante-me, eu toco o céu,
Sonhando além do que vi.
Acorde-me se tudo for breu,
E o mundo ruir sobre mim.
Venha, levante os mortos,
Estou à beira do fim.
Alucine que tudo se inverte, e a vida
Foi só o que você disse pra mim.
Venha, levante os mortos,
Seguro na ponta do abismo.
Ilumine o fio do meu peito,
Que se rompe entre dor e cinismo.
Venha, levante os mortos.
Respire-me, traga-me ar,
Afundei no silêncio do mar.
Absorvi cada pranto e dor,
Até nada mais restar.
Levante-me, eu toco o céu,
Sonhando além do que vi.
Acorde-me se tudo for breu,
E o mundo ruir sobre mim.
Venha, levante os mortos,
Estou à beira do fim.
Alucine que tudo se inverte, e a vida
Foi só o que você disse pra mim.
Venha, levante os mortos,
Seguro na ponta do abismo.
Ilumine o fio do meu peito,
Que se rompe entre dor e cinismo.
Venha, levante os mortos.
Levante-me, eu toco o céu,
Levante-me, eu toco o céu.
Venha, levante os mortos,
Estou à beira do fim.
Alucine que tudo se inverte, e a vida
Foi só o que você disse pra mim.
Venha, levante os mortos,
Seguro na ponta do abismo.
Ilumine o fio do meu peito,
Que se rompe entre dor e cinismo.
Venha, levante os mortos.